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Publicado em 18 de setembro de 2024
Diário do Comércio

Há bem pouco tempo, quando os indicadores econômicos deixavam a desejar, se uma rede anunciava vagas, filas gigantescas se formavam desde a madrugada para preenchê-las.

Os mutirões de emprego promovidos pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo viravam notícia em toda a mídia, assim  como as histórias de desempregados durante anos.

Com uma taxa de desemprego de 6,8%, o Brasil vive um período completamente diferente: redes de varejo estão tendo de adiar até inaugurações de lojas devido à falta de mão de obra.

Com dez lojas na capital paulista, a rede Violeta possui 200 vagas em suas lojas. As funções vão de operador de caixa, açougueiro, padeiro, repositor de produtos até gerente. 

Com 18 supermercados, 22 lojas Express e 136 unidades em condomínios, a rede Hirota tem cerca de 60 vagas para quem tem interesse em trabalhar no chamado chão de loja. A empresa já teve de adiar por um mês a inauguração de uma unidade na Vila Leopoldina, em São Paulo, aberta em julho passado, por falta de funcionários.

O anúncio de contratação de 80 pessoas para uma loja prevista para abrir em novembro, na Zona Leste de São Paulo, também não teve a procura esperada, pelo menos até agora.

Difícil hoje uma rede de supermercado ou de qualquer outro setor do varejo que não tenha postos de trabalho para ofertar, incluindo até os pequenos comerciantes.

“A falta de mão de obra chegou a tal ponto que está comprometendo planos de expansão”, diz Marcos Hirai, sócio-fundador do NDEV (Núcleo de Desenvolvimento de Expansões Varejistas).

Estados como São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, diz, são os mais afetados. A rede japonesa Daiso acaba de inaugurar uma loja em Londrina (PR) com 80% do quadro de pessoal.

O último mutirão de emprego do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, em agosto, ofereceu 20 mil vagas, mas não foram preenchidas sequer 3 mil.

“Hoje tem um apagão de mão de obra, algo que não acontecia havia uns 20 anos”, afirma Ricardo Patah, presidente do sindicato. “Qualquer loja de rua ou de shopping tem vaga.”

A necessidade do varejo em contratar pessoal se revela nas contratações. O número de empregados no comércio paulista é o maior desde 2019, de 2,036 milhões de pessoas (até julho), de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho. De janeiro até julho, o saldo entre admitidos e desligados ficou positivo em 9.538 empregos no Estado de São Paulo.

RAZÕES DO APAGÃO

Especialistas em varejo, lojistas e representantes dos comerciários afirmam que a falta de mão de obra ocorre devido a uma combinação de fatores, agravados com a pandemia.

Primeiramente, eles citam a baixa remuneração dos trabalhadores que, em muitos casos, não recebem nem mais comissão. O piso salarial dos comerciários paulistas é de R$ 1.850. Como a maioria do pessoal é formada por jovens, o trabalho aos sábados e aos domingos não é nada atrativo.

A ajuda do governo às famílias mais carentes, como o Bolsa Família, também é mencionada como um grande desestímulo ao trabalho no comércio. “Os programas de ajuda do governo viraram renda familiar. O Tik Tok também atrapalha”, afirma Hélio Freddi Filho, diretor da rede Hirota.

Isso porque vender produtos de empresas em redes sociais, sem sair de casa, acabou virando uma opção de renda de muitos  jovens, agora mais adeptos ao home office.

Além de a contratação estar mais difícil, os funcionários também estão faltando mais, de acordo com supermercadistas. “Eles pegam atestado médico de três dias e complementam a renda como motorista da Uber. A mão de obra nunca esteve tão difícil”, afirma José Eduardo Carvalho, diretor rede Violeta.

O QUE FAZER

Apesar da necessidade de o varejo estar atento às tecnologias para cortar custos e servir melhor o cliente, o ser humano é tido como peça-chave na concretização de uma venda.

Se o vendedor é tão importante na loja, mesmo aquelas que estão aderindo cada vez mais aos self-chekouts (sistema de autopagamento), o que os lojistas devem fazer para retê-lo?

Patah diz que a volta das comissões sobre as vendas pode ser um atrativo para motivar o vendedor, assim como um aumento no piso salarial do setor.

“Se o piso salarial subir para uns R$ 2,1 mil, pode despertar mais interesse. Equipes diferentes para os finais de semana também podem ajudar”, diz.

A rotatividade no setor de comércio, da ordem de 70%, em média, sempre foi um problema enfrentado pelos comerciantes. As redes investem em treinamento, capacitação e, depois de alguns meses, os vendedores saem para trabalhar em outra loja ou em outro setor.

Este é um movimento que acabou levando muitas redes, principalmente em período mais difíceis de vendas, a abandonar os investimentos em capacitação profissional.

Um erro, na avaliação de Tiago Pessoa de Mello, sócio da FFX: treinamento de pessoal tem de ser uma rotina, diz, e o vendedor tem de saber que o trabalho não é transitório, e que pode, sim, crescer dentro da empresa. Para ele, o pacote que os lojistas oferecem hoje para os vendedores precisa ser revisto. “O orgulho de ser vendedor tem de ser retomado.”

Os lojistas também precisam passar para os funcionários, diz, que as habilidades que eles desenvolvem na conexão com as pessoas são levadas para a vida toda. “Conheço diretores de empresas e bancos que começaram a vida profissional como vendedores”, diz Mello.

Victor Pagani, diretor de relações sindicais do DIEESE, cita também os planos de carreira, como fundamental para reter os profissionai. Especialmente os jovens.

“Planos de carreira e qualificação profissional criam vínculos do trabalhador com a empresa. Aproveitar o saber do uso de tecnologia dos jovens também ajuda a elevar o interesse pelo emprego”, afirma. 

Cesta básica, vale refeição, assistência médica e flexibilidade para participar de compromissos familiares em fins de semana, diz, também farão com que um vendedor pense duas vezes antes de sair do emprego.

DESAFIOS

Os desafios impostos aos lojistas para que consigam contratar e reter os funcionários não são fáceis. Uma loja de shopping, segundo Mello, não consegue trabalhar com menos de quatro a cinco funcionários, pois fica aberta 12 horas, das 10h às 22h. 

Considerando que emprega quatro pessoas que ganham o piso da categoria, o custo não sai por menos de R$ 88,8 mil por ano, sem considerar os custos com carteira assinada.

Se o custo com pessoal não pode passar de 10% a 12% do faturamento, diz, a loja tem de faturar perto de R$ 1 milhão por ano, o que não é tão fácil, com concorrência acirrada.

Reter os funcionários e mantê-los motivados, portanto, tem de fazer parte da cultura de uma empresa. E os especialistas em varejo garantem que vai valer a pena.

QUEM MAIS CONTRATA

Os setores que têm mais contratado no país no país são as micro e pequenas empresas, de acordo com dados do Caged. Em julho, o saldo de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas, em todos os setores, optantes pelo regime tributário do Simples Nacional, ficou positivo em 119.246, de um total de 188.021 postos criados no país.

Alguns destaques: no setor de serviços, o saldo foi positivo em 44.949 vagas, no comércio, em 26.655 e, na construção civil, em 22.004. Entre as médias e grandes empresas (MGE), os destaques ficaram para serviços, com saldo positivo em 28.007 vagas, indústria de transformação (24.664) e comércio (6.363). De janeiro a julho, o saldo de emprego gerado pelos pequenos negócios no Estado de São Paulo foi de 241.644 postos de trabalho.

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